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Quatro institutos estão realizando e divulgando as pesquisas de intenção de voto para presidente neste ano, Ibope, Datafolha, Vox Populi e Sensus.
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No quadro abaixo estão, em ordem cronológica, os resultados apresentados por estes institutos nas duas últimas semanas.
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É interessante notar que nenhum dos três candidatos teve variações superiores a 4 pontos percentuais nestas seis tomadas de intenção de voto. Dilma oscilou no máximo 2 pontos - entre 49% e 51%, Serra 4 pontos - entre 24% e 28% e Marina também 4 pontos - entre 9% e 13%.
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Considerando que as margens de erro destas pesquisas são próximas ou iguais a 2 pontos, para cima ou para baixo, pode-se inferir que mesmo utilizando pesquisas de quatro diferentes institutos pouco ou quase nada mudou nas intenções de voto dos candidatos nestas últimas duas semanas.
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MÉDIA DAS PESQUISAS DIVULGADAS NA ÚLTIMA SEMANA
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Como as pesquisas retratam o momento, escolhemos as últimas tomadas realizadas em um curto espaço de tempo (18 a 23 deste mês) pelo Vox Populi (entrevistas realizadas entre 18 e 21/09), Datafolha (21-22/09) e Ibope (21-23/09), para estabelecer uma média que indique o quadro atual das intenções de voto.
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Na média dos resultados, Dilma Rousseff (PT) aparece em primeiro lugar com 50% das intenções de voto, 23 pontos percentuais acima de José Serra (PSDB), em segundo com 27%.
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Marina Silva (PV) vem em terceiro, com 12%, 15 pontos atrás do tucano.
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Todos os outros candidatos juntos, Plínio Sampaio (PSOL), Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU), perfazem 1%. (ver gráfico abaixo)
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DIFERENÇA NAS INTENÇÕES DE VOTO ENTRE DILMA E OS OUTROS
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Para que a eleição se defina no primeiro turno é necessário que um candidato obtenha 1 voto a mais que a soma de todos os outros.
Neste momento, considerando a média das últimas pesquisas, Dilma tem uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre a soma de todos os outros candidatos juntos.
Mesmo que todos os indecisos, que representam 6%, resolvessem votar em outros candidatos que não Dilma, a diferença em favor da candidata de Lula ainda seria suficiente para a vitória no primeiro turno por 50% x 46%.
A condição para Dilma não ser eleita já no primeiro turno, é que pelo menos 5%, aproximadamente, dos seus atuais eleitores mudem seus votos para outros candidatos.
Na prática, isso representaria cerca de 6,3 milhões de eleitores que hoje tem intenção de votar na candidata petista, mudando de idéia até o próximo domingo.
Não é provável, nada até agora indica ser uma tendência, mas é possível.
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VOTOS VÁLIDOS
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Para a totalização final do percentual de votos de cada candidato em uma eleição, os votos Brancos e os Nulos são retirados pelo TSE.
Em uma pesquisa de intenção de voto, além dos Brancos/ Nulos, temos ainda um percentual de indecisos.
Para calcular os votos válidos os institutos de pesquisa, além de retirar os brancos/ nulos, fazem uma distribuição dos indecisos pelos candidatos, respeitando a proporção das intenções de voto que cada um já possui.
Caso a eleição fosse hoje, levando em conta a média das pesquisas, Dilma Rousseff estaria eleita presidente com 56% do total dos votos válidos.
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COMENTÁRIOS DO TERRITÓRIO DE PESQUISAS
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Faltando uma semana para que o eleitor brasileiro compareça as urnas e faça representar, de fato, sua escolha, procuramos retratar o atual quadro eleitoral das intenções de voto.
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Como pudemos demonstrar com a média dos últimos resultados dos institutos de pesquisa, caso a eleição fosse hoje, Dilma seria eleita no primeiro turno.
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Pesquisas eleitorais, é sempre bom relembrar, são uma foto do momento. Após estas pesquisas serem realizadas já aconteceu um debate (ontem na Record) e na próxima quinta-feira teremos outro, costumeiramente com grande audiência, na Rede Globo.
De hoje até quinta acontecem também os últimos programas eleitorais antes do primeiro turno, serão as últimas cartadas dos profissionais de marketing tentando impulsionar seus candidatos a vitória.
É a semana dos comícios finais, com todos os principais aliados subindo aos palanques dos seus candidatos.
Salvo algum fator inesperado e imponderável, estes serão os principais acontecimentos que ainda podem alterar o quadro atual neste primeiro turno.
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As pesquisas desta semana estarão medindo as consequências destes últimos esforços de campanha, seus resultados devem apontar se produziram alguma alteração na opção do eleitor.
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Mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, o final desta eleição presidencial está bem próximo e possui uma favorita destacada. Resta aguardar se teremos surpresas.
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Mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, o final desta eleição presidencial está bem próximo e possui uma favorita destacada. Resta aguardar se teremos surpresas.
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