.
Marina Silva, em terceiro, alcançou 13% das intenções de voto e diminuiu para 15 pontos sua diferença para o tucano. Outros candidatos somados totalizaram 1%. (ver gráfico abaixo)
.
EVOLUÇÃO DAS INTENÇÕES DE VOTO E A MARGEM DE ERRO
.
Comparada à última pesquisa deste instituto, Dilma oscilou 2 pontos percentuais para baixo, Marina oscilou 2 pontos para cima e Serra, 1 ponto para cima.
.
Todas as variações ficaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais prevista no último levantamento.
.
Levando em conta a margem de erro, a candidata petista teria entre 47% e 51% das intenções de voto, o candidato tucano, entre 26% e 30%, e a candidata verde, entre 11% e 15%. (ver gráfico abaixo)
.
.VOTOS VÁLIDOS
.
Segundo esta pesquisa Datafolha, se a eleição fosse hoje, a candidata Dilma Rousseff estaria eleita no 1o turno com 54% dos votos válidos (retirados os brancos/nulos e distribuídos proporcionalmente os indecisos).
.
INTENÇÃO DE VOTO POR REGIÃO
.
- NORDESTE -> Dilma 63% x Serra 20% x Marina 9%
- NORTE/ CENTRO-OESTE -> Dilma 46% x Serra 30% x Marina 16%
- SUDESTE -> Dilma 44% x Serra 30% x Marina 16%
- SUL -> Dilma 43% x Serra 35% x Marina 10%
INTENÇÃO DE VOTO POR SEXO
.
- MULHERES -> Dilma 47% x Serra 28% x Marina 14%
- HOMENS -> Dilma 52% x Serra 28% x Marina 12%
.
INTENÇÃO DE VOTO ESTRATIFICADA POR RENDA DOMICILIAR
.
- Até 2 S.M. -> Dilma 55% x Serra 25% x Marina 9%
- De 2 a 5 S.M. -> Dilma 47% x Serra 30% x Marina 15%
- De 5 a 10 S.M. -> Dilma 37% x Serra 34% x Marina 24%
- Mais de 10 S.M. -> Serra 38% x Dilma 34% x Marina 20%
.
REJEIÇÃO (em quem não votaria de jeito nenhum)
.
- SERRA -> 31%
- DILMA -> 24%
- MARINA -> 17%
.
QUEM VAI GANHAR AS ELEIÇÕES? (resposta espontânea e única)
.
- DILMA -> 75%
.
COMENTÁRIOS DO TERRITÓRIO DE PESQUISAS
A pesquisa Datafolha traz leves variações nas intenções de voto dos três principais candidatos e, em princípio, isso não quer dizer absolutamente nada, mas o fato de Dilma oscilar para baixo enquanto Serra e, especialmente, Marina oscilaram para cima, pode influir na questão da eleição ser decidida ainda no primeiro turno.
Hoje, segundo o Datafolha, Dilma teria 54% dos votos válidos e estaria eleita em 3 de outubro. Porém, a diferença apontada nesta tomada não dá uma margem tão folgada para a candidata de Lula quanto às últimas pesquisas indicavam.
Convido então nossos leitores a deixarem um pouco de lado o barulho das campanhas e a "sede" jornalística de noticiar novidades, para podermos analisar friamente esta pesquisa.
Uma pesquisa de intenção de voto cujas alterações estão todas dentro da margem de erro significa, rigorosamente, que nada se alterou. Para que se estabeleça uma tendência de mudança seria necessário que a próxima pesquisa deste mesmo instituto mantivesse ou ampliasse as variações registradas agora.
O baixo índice de indecisos, apenas 5%, não é suficiente para levar a eleição para o segundo turno mesmo que todos resolvessem votar em outros candidatos que não Dilma, o que por si só já seria muito improvável.
Para haver segundo turno é necessário que Dilma perca muitos votos para seus adversários, os resultados não indicaram isto. Dos eleitores atuais de Marina, 28% declararam que ainda podem mudar seu voto, dos eleitores atuais de Serra, 24% admitem trocar o voto e dos atuais eleitores de Dilma, apenas 14% declararam que ainda podem mudar.
Claro que sempre haverá alguém no papel de advogado do diabo para questionar se a queda da ministra da casa civil, Erenice Guerra, não poderia mudar os rumos da pesquisa contra Dilma ou se o escândalo, noticiado hoje pela TV Globo, envolvendo diretamente um político do PSDB no mensalão do Mato Grosso do Sul poderia prejudicar Serra.
Nossa reposta é que estes fatores poderiam sim mudar as intenções de voto, ou não. Prever o alcance e a influência destes fatores é puro exercício de futurologia, mais apropriado a astrólogos e cartomantes do que a analistas sérios de pesquisa.
O que podemos recomendar aos nossos leitores é que fiquem atentos às pesquisas Vox Populi e Ibope que devem ser divulgadas entre hoje e sábado. Os resultados comparados destas pesquisas devem jogar mais luz no retrato momentâneo das intenções de voto e fornecerem indícios mais concretos da existência, ou não, de uma tendência de alteração nesta reta final de campanha.
Aguardemos com paciência.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário