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A vantagem da candidata petista, nas intenções de voto, é de 10 pontos percentuais sobre o candidato tucano, José Serra.
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Considerando o total de eleitores em condição de votar no dia 31 de outubro, a diferença favorável a Dilma é de, aproximadamente, 13,5 milhões de votos.
Levando em conta apenas o número de eleitores que efetivamente votaram no 1o turno, a vantagem de Dilma seria de 11 milhões de votos.
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EVOLUÇÃO DAS INTENÇÕES DE VOTO E A MARGEM DE ERRO
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A candidata petista subiu 3 pontos percentuais em relação à última tomada do Datafolha, já o candidato tucano variou negativamente 1 ponto.
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Na margem de erro Dilma teria entre 48% e 52% das intenções de voto, enquanto Serra teria entre 38% e 42%.
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O índice de indecisos oscilou 2 pontos para baixo e agora representa 6% dos eleitores.
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VOTOS VÁLIDOS - DATAFOLHA
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Segundo esta pesquisa, se as eleições fossem realizadas hoje, Dilma Rousseff seria eleita com 56% dos votos válidos.
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A diferença favorável a candidata de Lula aumentou dos 8 pontos percentuais registrados na última pesquisa para 12 pontos.
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Considerando a margem de erro Dilma teria entre 54% e 58% dos votos válidos, consequentemente, Serra teria entre 42% e 46%.
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INTENÇÃO DE VOTO ESTRATIFICADA POR REGIÃO
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- NORDESTE -> Dilma 65% x Serra 28%
- NORTE/ CENTRO-OESTE -> Dilma 49% x Serra 42%
- SUDESTE -> Dilma 44% x Serra 43%
- SUL -> Serra 50% x Dilma 39%
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INTENÇÃO DE VOTO ESTRATIFICADA POR GENERO
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- FEMININO -> Dilma 45% x Serra 41%
- MASCULINO -> Dilma 55% x Serra 38%
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INTENÇÃO DE VOTO ESTRATIFICADA POR RENDA DOMICILIAR
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- Até 2 S.M. (até R$ 1.020) -> Dilma 55% x Serra 34%
- De 2 S.M. até 5 S.M. (de R$ 1.021 a R$ 2.2550) -> Dilma 46% x Serra 43%
- De 5 S.M. até 10 S.M. (de R$ 2.2551 a R$ 5.100) -> Dilma 48% x Serra 43%
- Mais de 10 S.M. (mais de R$ 5.101) -> Serra 54% x Dilma 38%
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COMENTÁRIOS DO TERRITÓRIO DE PESQUISAS
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A pesquisa Datafolha vem apenas confirmar os últimos levantamentos realizados por Ibope e Vox Populi, que apontavam um crescimento nas intenções de voto da candidata Dilma Rousseff e a consequente ampliação da vantagem sobre seu adversário, José Serra.
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A pesquisa Sensus é a única fora da curva entre os quatro institutos, embora também tenha registrado um crescimento (em menor escala) da candidata petista.
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Dilma teria hoje aproximadamente 56% dos votos válidos e uma vantagem de 12 pontos percentuais sobre Serra.
Em termos absolutos, considerando apenas o número de eleitores que votaram em algum candidato no primeiro turno, a diferença favorável a candidata petista estaria na casa dos 12 milhões de votos.
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Mantidas as condições de temperatura e pressão, faltando apenas 10 dias para a votação, com esta diferença e com a candidata de Lula em ascensão, a lógica projetaria que Dilma Rousseff seria eleita em 31 de outubro.
Acontece que esta eleição tem se provado diferente e incerta a cada momento.
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Para este analista, que acompanha atentamente pesquisas eleitorais desde a famosa eleição em que Jânio Quadros derrotou FHC na disputa pela prefeitura paulistana, nunca houve tantas variações imprevisíveis como nesta eleição.
A vitória citada de Jânio, por exemplo, foi surpreendente. Mas o crescimento do "candidato da vassoura" já estava sendo detectado há algum tempo pelas pesquisas da época, apenas o salto final foi além do previsível.
Outra disputa, entre Lula e Brizola, para ver quem disputaria o 2o turno com Collor, em 1989, também foi apertada, mas os institutos já apontavam este empate técnico e a vitória de Lula aconteceu realmente por uma margem pequena de votos.
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Nesta eleição de 2010 a marca da incerteza tem sido constante. O favoritismo de Dilma é incontestável, mas prever o final ainda é impossível.
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